domingo, 19 de junho de 2016

Pra frente, Dorival!

Tido como time caseiro, Santos fez duas boas partidas jogando fora de casa: Contra o Santa Cruz, com vitória e ontem contra o Atlético Paranaense com derrota no final da partida. Em ambas, o Peixe dominou o jogo, permanecendo com a posse da bola na maior parte do tempo. Um conceito que já discutimos aqui e pelo que ando percebendo o técnico Dorival está querendo adotar, se espelhando na filosofia de Fernando Diniz.

Jogadores pra implantar esta filosofia o Santos tem, pois ao meu ver tecnicamente não fica devendo pra nenhuma equipe do campeonato nacional. Pode ter suas falhas, com algumas ainda visíveis, mas poucas equipes podem contar com jogadores versáteis como Lucas Lima (que está em recuperação), Tiago Maia, Renato, e um que está me agradando muito, que é o Vitor Bueno; Este vem ganhando personalidade e evoluindo a cada partida. Yuri contratado junto ao Audax parece ter se adaptado bem à jovem equipe peixeira.Também gosto dos laterais Zeca e Vitor Ferraz. Na frente, Gabriel ainda precisa achar um bom parceiro, já que Joel e Paulinho, contratados junto ao Cruzeiro e Flamengo respectivamente, ainda não se firmaram como titulares e oscilam muito. Ricardo Oliveira parece ainda não ter previsão de retorno por causa do joelho.

Ontem o Santos sofreu um castigo ao levar o gol do Atlético/PR, aos 44’ do segundo tempo, gol do ex-corintiano Paulo André, que continua sendo um ótimo jogador.  Digo “castigo” porque é aquela mentalidade de achar que o jogo já está “decidido” e o treinador sempre resolve trocar um atacante por um jogador mais defensivo. No Santos, isto ocorre quando o volante Alisson entra nos minutos finais. Aconteceu na semifinal do Paulista diante do Palmeiras, e ontem a mesma coisa. O jogador não tem nenhuma culpa nisto, quero salientar para não ser mal interpretado. Mais uma vez este tipo de substituição não surtiu efeito algum, e o Santos mais uma vez levou o revés, por não querer ficar com a bola lá na frente.

Por isso Dorival, sem essa de segurar o resultado. E serei obrigado a usar este clichê: “O jogo só termina quando o juiz apita”.

Próxima partida contra o Fluminense em Volta Redonda, estádio que virou o “Maracanã” dos cariocas. Com cautela, mas jogando pra frente, pois o retrospecto do Peixe não é bom contra o time das Laranjeiras jogando fora.





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