Sexta-feira com cara de segundona
gorda. Pelo menos essa é a sensação que os torcedores do Tricolor estão tendo
no dia de hoje. Tudo por conta da dolorida derrota sofrida na noite de ontem contra
o The Strongest, lá no altiplano boliviano. Enfim, jogamos quatro jogos fora de
casa nessa competição e perdemos todos. Lamentável sobre todos os aspectos.
Isso demonstra que o time não é nem um pouco competitivo e, por essa razão,
vamos encontrar ainda muito mais dificuldades no Campeonato Brasileiro. O lado
bom é que, pelo menos só temos mais um jogo de Libertadores e olhe lá. Ah, nem
me digam que tem gente que ainda conta com essa classificação! Chamem o matemático
Oswald de Souza, o dono do armazém ou o "Rain Man" pra explicar essa conta da
classificação, porque eu ainda não entendi. Falta ponto, falta vitória, falta gol, falta saldo
e pelo visto vamos terminar a nossa participação ainda devendo no Brasileirão.
Não via uma desclassificação tão prematura assim, desde a Libertadores de 1987,
numa época que somente um time classificava pra outra fase. Ficar em terceiro
ou quarto colocado num grupo com o The Strongest, Arsenal de Sarandí e o ainda
virgem Atlético Mineiro é motivo de sobra pro torcedor são paulino acordar de
cabeça inchada. O time está com uma série de problemas que tentarei postar aos
poucos aqui nesse espaço, mas, numa comparação bem grosseira, parecemos a
seleção da Colômbia no início dos anos 1990. Tocamos, tocamos, tocamos, mas, estufar
a rede que é bom, nada. Enquanto isso, tomamos os gols mais absurdos, com
falhas primárias de volantes, laterais, zagueiros e goleiro.Triste, mas, é o
que tem. Isento o Ney Franco da maior parte das responsabilidades pelo mau
momento. Acho que ele tem escalado bem a equipe e teve competência para lidar com a situação PHGanso. Apesar disso, está, como diz o jargão do dirigente
de futebol, “prestigiado”, ou seja, está por um fio no cargo. Vamos aguardar os
próximos acontecimentos. Por ora, a única coisa a fazer é tomar um amargo chá
de boldo.
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