segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Terra de achados e descobertas.

Reza a lenda que foi na "boa terra" onde tudo começou. Quero dizer, que o país chamado Brasil, começou a nascer, embora já existiam povos habitando aquela região havia milênios. Mas a escola nos ensinou que um tal Cabral e suas naus se perderam em meio a uma tempestade no Atlântico quando estavam indo para as Índias, e acabaram parando na Bahia. Por um acaso, encontraram uma natureza esplendorosa e um povo simpático e acolhedor. Cabral e os portugueses gostaram tanto, que resolveram ficar por aqui e criar uma nação.


Pois bem, muitos ainda acreditam nesta historinha. Mas voltando ao futebol que é o que interessa aqui no Patativa, também fiz algumas descobertas no jogo Bahia x Santos, em Pituaçu. A começar pelo horário, que passou das 18:30 para às 18:00 horas. Estava acompanhando as abobrinhas do Milton Neves na Bandeirantes, quando o mesmo informou que estava 1x0 para o Santos. Mudei portanto de canal e já havia passado mais da metade do primeiro tempo.



Pra variar, mais um jogo em ritmo alucinante. Pensei comigo: "Parece que não existe mais jogo tranquilo para o Santos". E não existe mesmo, pois todos parecem querer carimbar a faixa de campeão da América do Santos. É o preço que se paga pela fama e prestígio conquistado pelos jogadores. Mais de 36000 torcedores, loucos para fritar o Peixe naquele caldeirão. Muita pressão e o gol do Bahia não demorou a sair ainda no primeiro tempo com Júnior, após um gol bem anulado pela bandeirinha Nadine Bastos do mesmo jogador. O goleiro Rafael numa grande atuação, e acho que se não fosse ele, o Santos não levaria os três pontos. Saiu contundido num choque com Carlos Alberto, que no meu entender, poderia ter evitado aquela dividida. Mas faz parte do jogo, e Rafael levou mais alguns pontos no supercílio, e com tonturas, foi substituído pelo novato Vladimir no intervalo. No segundo tempo, o Santos conseguiu impor mais seu jogo, mas o sufoco e os sustos continuaram. O Peixe ainda precisa melhorar muito e parece que Muricy tem que ajustar novamente o setor defensivo.



Achados e "descobertas".








Ainda não havia prestado atenção na bandeirinha Nadine Bastos, que apareceu no meu vídeo logo que mudei de canal. Uma descoberta tardia para mim, já na metade do campeonato, mas decerto é a primeira vez que ela é apresentada aqui no Patativa, e quem sabe, aparecerá por aqui mais algumas vezes.



Voltando novamente dentro das quatro linhas, Alan Kardec, que substituiu Borges, colocou novamente os santistas na frente, num gol quase espírita, para honrar seu nome. Digo "quase" porque Alan Kardec foi oportunista, embora não soubesse ao certo que direção tomaria a bola com aquele chute: Poderia tanto parar no Farol da Barra, quanto ir no gol. Para os jogadores do Bahia, foi um gol "achado". E não discordo totalmente desta tese.





Na minha modesta análise, o Santos melhorou um pouco, mas ainda está longe de ser o time pouco depois que Muricy assumiu. E discordo com o técnico, que disse que o Santos foi melhor que o Bahia. Coletivamente o time tricolor foi melhor e o Peixe se sobressaiu pela individualidade. E para os baianos, a vitória santista foi um "achado".



O Santos terá mais dois tricolores pela frente: Fluminense e São Paulo, ambos na Vila, que ultimamente não tem sido garantia de pontos para o Alvinegro. Os "maduros" Meninos da Vila, vão ter que suar muito se quiserem beliscar alguns pontinhos destas equipes.


Um comentário:

Cesar Augusto disse...

Caro, Mário, os jogos ficarão mais tranquilos quando os melhores jogadores do Santos conseguirem repetir o nível das atuações dos meses passados. O Santos deve acordar para morrer na praia, com o perdão do trocadilho.