sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Onde terminará minha desconfiança (Parte 3) ?

 

Evidente que o título do campeonato brasileiro é uma credencial mais que respeitável no mundo do futebol. Evidente também que os números mostrados pelo Corinthians demonstram uma maturidade da equipe formada por Tite, tanto no aspecto tático, técnico como emocional. É também verdade que a casa nova conquista a desconfiança vai se calando e o time vai tomando formato de equipe tal qual qualquer torcedor sonha.

Nos sonhos mais distantes nunca se pensaria numa vitória contra o arquirrival São Paulo com tamanha expressão. Ainda que elementos conhecidos por todos tenham envolvido o clássico paulista, não dava para se imaginar um Corinthians tão ganancioso e um São Paulo tão entregue. A goleada não mostrou a real condição do clássico. A goleada seria maior. Conto no imaginário, desinibindo o “quase” no argumento, pelo menos mais três gols alvinegros, defendidos pelo ótimo goleiro tricolor.

Mas não é sobre o São Paulo que eu quero falar, mas sobre o Corinthians. E o Corinthians de exemplos brilhantes, a serem seguidos pelos outros clubes, como de exemplos antiquados, que já deveriam ser abolidos do futebol. Um exemplo foi na entrega da Taça, o presidente do clube erguê-la antes de entregar ao Ralf, capitão da ocasião nobre. Presidente tem que aparecer nos bastidores, na política, nas negociações econômicas. Quando ele aparece mais que os jogadores, fica parecendo uma coisa amadora, no sentido primário. Vejam o exemplo do São Paulo, onde o presidente foi quem mais apareceu nos últimos meses. Bom, feito, a volta olímpica; merecida com números impressionantes.

A mídia, que adora aparecer na hora inoportuna; já adianta o Corinthians como o único rival imediato, pronto e definido para competir com Barcelona. Parece brincadeira, mas não é. É uma piada infame, desproposital. Piada que infelizmente não partiu apenas do noticiário brasileiro; mas de um jornal italiano. Será que apenas eu não consigo ver esse Corinthians tão imbatível como pintam? Não. Creio que o senso comum sabe que esse Corinthians é um time muito superior a média dos times nacionais, mas tem lá seus concorrentes. E tendo concorrentes internos, terá também embates terríveis contra os sulamericanos. E mais ainda, enfrentando europeus.

Corinthians dos meus dois outros textos era definido como um time em formação, que não tinha passado ainda por equipes em formação, com conjuntos mais ou mesmos do mesmo nível, como por exemplo o Palmeiras. Corinthians que teve dificuldade contra o Santos. Contra o Grêmio. Mas que era um Corinthians crescendo, se formando.

O sonho do corintiano cresce cada vez mais, embora a mídia queria atrapalhar o caminho normal de um time vitorioso.













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