Taí, se flertávamos com a zona do rebaixamento, agora o
namoro é sério... Talvez noivemos e, pela terceira vez nos casemos com a Serie
B... No ano do Centenário...
Paulo Nobre, com seu canto de sereia me encantou, também.
Com seu discurso de austeridade, embarquei nessa de “não somos obrigados a
sermos campeões no Centenario”... Tudo bem, mas sermos REBAIXADOS também não! E
caminhamos a passos largos para tal, mais fácil cair que levantar taça...
A bateção de cabeça entre diretoria, comissão técnica,
forrada de argentinos inexpressivos, a começar pelo treinador, mais os
jogadores me faz pensar nas reais intenções. Mete-se os pés pelas mãos no
Palmeiras com muita facilidade, um amadorismo digno de clubes de bairro, um
Nacional, uma Portuguesa Santista...
Tem razão Carlos Miguel Aidar quando diz que o Palmeiras se
apequena com o passar do tempo. Uma guerra velada (ou declarada, mesmo) entre
conselheiros e Diretoria influencia as decisões no clube, num ano de eleções. Parece
que a tal “Gestão Profissional” passa bem longe da Pompéia... É amigos, acho
que veremos mais uma vez nosso Palestra jogando as terças e sábados...
O JOGO
Palmeiras não fazia feio, com Valdivia jogando parecia que
pelo menos não daríamos vexame. Mas, aos 13min do 1º tempo, uma “tontura” tirou
o Mago do campo... e voltamos a ser mediocres... Nosso goleiro pode ter um
futuro promissor, mas seu presente é sofrível. Uma reposição mal feita, nos pés
de PHGanso, e num lançamento perfeito Alexandre Pato deixou o dele.
Poucos minutos depois o Palmeiras conseguiu empatar no
pênalti “Mandrake”, bem cobrado por Henrique: 1X1...
Daí o jogo se arrastou, mais pela incompetência são-paulina
que pela “maravilhosa” defesa palestrina.
Mas, quem tem estrela, tem estrela...
Desde Zetti, que é onde minha memória alcança, jogadores
rejeitados pelo Palmeiras e acolhidos pelo São Paulo fazem a diferença. Me
lembro de Zetti jogar todo um campeonato bem OK, com altos e baixos, até chegar
o Choque-Rei. Aí o homem pegava até pensamento...
Pois não é que aconteceu o mesmo hoje? Alan Kardec deixou o
dele, aos 43min do 2º tempo, numa verdadeira “bola nas costas” do nosso azarado
goleiro... e o Choque-Rei do Brasileirão 2014, 1ª fase, acabou com a vantagem
são paulina, se aproximando do G-4, enquanto o Palestra, que flertou com o
rebaixamento, está a uma vitoria do Figueirense ou do Botafogo (que até o final
da coluna não haviam terminado seus jogos),
para entrar no Z-4 e, pelo andar da carruagem, ficar por lá...
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