Ano de vacas magras é um caso sério. O time fraqueja nos gramados e nós, torcedores, ficamos saudosistas de times e jogadores que marcaram a nossa história. Com esse pé no passado que eu vasculhei meu arquivo de memórias para lembrar dos melhores jogadores que eu vi defenderem o sagrado manto tricolor. A lista é enorme, mas, tentei identificar os dez mais. Aqueles acima de qualquer suspeita. Vale lembrar que a minha história futebolística começa nos idos de 1978, portanto, na minha seleção não tem Pedro Rocha nem Toninho Guerreiro. Eis as minhas feras, em ordem crescente:
10 – Luis Fabiano (2001 a 2004, 2011 até agora)
O artilheiro dispensa maiores apresentações, até porque ainda está na ativa. Entre os anos de 2001 e 2004 ele foi sinônimo de gol. Um atacante matador que, acompanhado do seu fiel escudeiro França, fizeram a melhor dupla de frente que eu vi jogar com as nossas cores tricolores. Aquilo era um verdadeiro inferno pra zagueirada. Nada menos que 118 gols antes de desfilar a sua categoria em terras estrangeiras.
09 – Zetti (1990 a 1996)
O nosso goleiraço da década de 1990 é um produto da fantástica escola de goleiros do Palmeiras. Um gênio debaixo dos três paus. Posso falar sem qualquer pudor que, tecnicamente, foi o melhor goleiro que eu vi atuar pelo São Paulo. Além de ser o protagonista da maior alegria que eu tive com o futebol; o pênalti defendido na final da Libertadores de 1992 que nos deu o nosso sonhado primeiro título internacional.
08 – Pita (1985 – 1988)
Esse foi um maestro dentro de campo. Pena que a sua trajetória no Tricolor tenha sido curta. Para quem não viu o Pita em campo garanto que perdeu um exemplo do que o futebol tem de melhor. Um meio criativo, numa época que o camisa 10 era reconhecido como a referência do time. Era um Portinari que pintou algumas das mais belas telas do acervo futebolístico brasileiro. Todo são-paulino tinha como obrigação agradecer ao Santos, todas as noites, por terem mandado o Pita para o Morumbi. Muito obrigado Santos!
07 – Muller (1984-1987, 1991-1994, 1996)
Ele tinha nome e futebol de craque. Além de ter jogado no Morumbi nas épocas mais gloriosas de nossa história recente. Quando o Cilinho arquitetou os Menudos do Morumbi o Muller estava lá. Quando o Telê Santana montou aquele timaço, bi-campeão mundial lá estava o nosso craque presente. Jogou muita bola. Um atacante rápido e habilidoso. Pena que não tenha driblado os problemas da vida pessoal com a mesma desenvoltura com que driblou o lateral Ferrer, do Barcelona, na final do Mundial.
06 – Zé Sérgio (1976-1984)
O maior jogador do Brasil. Não precisa dizer mais nada. Toda vez que eu vejo o Neymar reclamando das faltas que sofre dos zagueiros eu lembro do Zé Sérgio. Esse sim tinha o direito de reclamar. Talvez fosse o jogador mais caçado desse país. Um ponta-esquerda fantástico, com dribles desconcertantes. Para parar o Zé Sérgio, só na porrada mesmo. Pena que os problemas físicos encurtaram a sua trajetória. Chegou até a perder a vaga na Seleção de 1982 para o Éder. Estávamos mal de ponta-esquerda naquela época, não? Por essas e outras eu não canso de dizer que a Seleção de 82 tinha os melhores jogadores do mundo, menos um.
05 – Rogério Ceni (1990 até agora)
A inclusão do capitão nessa relação é óbvia. Como disse, ao escrever sobre o Zetti, não considero o Rogério o melhor goleiro da história do São Paulo, mas, sem dúvida, é o mais importante. Por essa razão está na minha seleção. Um líder, um jogador dos dias atuais, mas, com comprometimento de antigamente. O maior ídolo da história recente do São Paulo, além de um grande batedor de faltas. Merece estar na lista.
04 – Dario Pereyra (1977-1988)
Nos dias atuais o zagueiro é aquele cara alto, forte, mal encarado, que parece só saber chutar a bola para o lado que está virado, não é mesmo? Nem sempre foi assim e o Dom Dario Pereyra conseguia aliar o vigor físico com uma técnica invejável. Foi a nossa segurança durante muitos anos, além de brilhar na seleção uruguaia. Um xerife no melhor sentido da palavra.
03 – Oscar (1980-1987)
Para completar a zaga da nossa seleção não poderia deixar de lado o Oscar. O melhor zagueiro central que esse país já teve, com cadeira cativa na seleção brasileira. Um dos melhores produtos originados da Ponte Preta, quando a Macaca era um dos grandes do futebol nacional. Um zagueiro com excelente noção de cobertura e fino trato com a gorduchinha. Na minha seleção a camisa três está sempre reservada para o nosso capitão Oscar.
02 – Careca (1983-1987)
Il Careconi foi o melhor centroavante que eu vi jogar com a camisa do Tricolor. Só não digo que foi o melhor da posição porque o Romário foi imbatível. O Careca era daqueles atacantes à moda antiga, que tinha o faro do gol e uma habilidade nata para tirar o goleiro da jogada e estufar as redes. Como esquecer aquele gol nos acréscimos na final do Campeonato Brasileiro de 1986 contra o Guarani? Foi de arrepiar. Como se não bastasse, talvez, o Careca tenha sido o melhor companheiro de ataque que o Maradona já teve, fazendo com que o Napoli fosse uma potência na Europa nos anos que essa dupla esteve por lá.
01 – Raí (1987-1993, 1998-2000)
O terror do Morumbi. O Raí foi o maior ídolo da minha geração de tricolores. O maior jogador que eu vi jogar com a camisa do São Paulo. Um craque de bola. Não foi, obviamente, tão genial quanto o seu irmão, mas era um jogador completo. Pensava o jogo, articulava as jogadas de ataque, passava bem, chutava, cabeceava. Era o pacote completo. Quando o Raí estava em campo o torcedor tricolor ficava mais tranqüilo. Era uma moleza ser são-paulino naqueles dias. A gente assistia aos jogos no Morumbi e tinha a certeza da vitória. Além disso, o Raí adorava jogar contra o Corinthians. Senhor Tempo Bom que não volta nunca mais, como diria o rimador Thayde. Fora das quatro linhas mostrou ser um craque ainda maior. Preocupado com os problemas desse país participa ativamente de projetos sociais e educacionais. Um gol de letra na apática e alienada classe boleira brasilis.
10 – Luis Fabiano (2001 a 2004, 2011 até agora)
O artilheiro dispensa maiores apresentações, até porque ainda está na ativa. Entre os anos de 2001 e 2004 ele foi sinônimo de gol. Um atacante matador que, acompanhado do seu fiel escudeiro França, fizeram a melhor dupla de frente que eu vi jogar com as nossas cores tricolores. Aquilo era um verdadeiro inferno pra zagueirada. Nada menos que 118 gols antes de desfilar a sua categoria em terras estrangeiras.
09 – Zetti (1990 a 1996)
O nosso goleiraço da década de 1990 é um produto da fantástica escola de goleiros do Palmeiras. Um gênio debaixo dos três paus. Posso falar sem qualquer pudor que, tecnicamente, foi o melhor goleiro que eu vi atuar pelo São Paulo. Além de ser o protagonista da maior alegria que eu tive com o futebol; o pênalti defendido na final da Libertadores de 1992 que nos deu o nosso sonhado primeiro título internacional.
08 – Pita (1985 – 1988)
Esse foi um maestro dentro de campo. Pena que a sua trajetória no Tricolor tenha sido curta. Para quem não viu o Pita em campo garanto que perdeu um exemplo do que o futebol tem de melhor. Um meio criativo, numa época que o camisa 10 era reconhecido como a referência do time. Era um Portinari que pintou algumas das mais belas telas do acervo futebolístico brasileiro. Todo são-paulino tinha como obrigação agradecer ao Santos, todas as noites, por terem mandado o Pita para o Morumbi. Muito obrigado Santos!
07 – Muller (1984-1987, 1991-1994, 1996)
Ele tinha nome e futebol de craque. Além de ter jogado no Morumbi nas épocas mais gloriosas de nossa história recente. Quando o Cilinho arquitetou os Menudos do Morumbi o Muller estava lá. Quando o Telê Santana montou aquele timaço, bi-campeão mundial lá estava o nosso craque presente. Jogou muita bola. Um atacante rápido e habilidoso. Pena que não tenha driblado os problemas da vida pessoal com a mesma desenvoltura com que driblou o lateral Ferrer, do Barcelona, na final do Mundial.
06 – Zé Sérgio (1976-1984)
O maior jogador do Brasil. Não precisa dizer mais nada. Toda vez que eu vejo o Neymar reclamando das faltas que sofre dos zagueiros eu lembro do Zé Sérgio. Esse sim tinha o direito de reclamar. Talvez fosse o jogador mais caçado desse país. Um ponta-esquerda fantástico, com dribles desconcertantes. Para parar o Zé Sérgio, só na porrada mesmo. Pena que os problemas físicos encurtaram a sua trajetória. Chegou até a perder a vaga na Seleção de 1982 para o Éder. Estávamos mal de ponta-esquerda naquela época, não? Por essas e outras eu não canso de dizer que a Seleção de 82 tinha os melhores jogadores do mundo, menos um.
05 – Rogério Ceni (1990 até agora)
A inclusão do capitão nessa relação é óbvia. Como disse, ao escrever sobre o Zetti, não considero o Rogério o melhor goleiro da história do São Paulo, mas, sem dúvida, é o mais importante. Por essa razão está na minha seleção. Um líder, um jogador dos dias atuais, mas, com comprometimento de antigamente. O maior ídolo da história recente do São Paulo, além de um grande batedor de faltas. Merece estar na lista.
04 – Dario Pereyra (1977-1988)
Nos dias atuais o zagueiro é aquele cara alto, forte, mal encarado, que parece só saber chutar a bola para o lado que está virado, não é mesmo? Nem sempre foi assim e o Dom Dario Pereyra conseguia aliar o vigor físico com uma técnica invejável. Foi a nossa segurança durante muitos anos, além de brilhar na seleção uruguaia. Um xerife no melhor sentido da palavra.
03 – Oscar (1980-1987)
Para completar a zaga da nossa seleção não poderia deixar de lado o Oscar. O melhor zagueiro central que esse país já teve, com cadeira cativa na seleção brasileira. Um dos melhores produtos originados da Ponte Preta, quando a Macaca era um dos grandes do futebol nacional. Um zagueiro com excelente noção de cobertura e fino trato com a gorduchinha. Na minha seleção a camisa três está sempre reservada para o nosso capitão Oscar.
02 – Careca (1983-1987)
Il Careconi foi o melhor centroavante que eu vi jogar com a camisa do Tricolor. Só não digo que foi o melhor da posição porque o Romário foi imbatível. O Careca era daqueles atacantes à moda antiga, que tinha o faro do gol e uma habilidade nata para tirar o goleiro da jogada e estufar as redes. Como esquecer aquele gol nos acréscimos na final do Campeonato Brasileiro de 1986 contra o Guarani? Foi de arrepiar. Como se não bastasse, talvez, o Careca tenha sido o melhor companheiro de ataque que o Maradona já teve, fazendo com que o Napoli fosse uma potência na Europa nos anos que essa dupla esteve por lá.
01 – Raí (1987-1993, 1998-2000)
O terror do Morumbi. O Raí foi o maior ídolo da minha geração de tricolores. O maior jogador que eu vi jogar com a camisa do São Paulo. Um craque de bola. Não foi, obviamente, tão genial quanto o seu irmão, mas era um jogador completo. Pensava o jogo, articulava as jogadas de ataque, passava bem, chutava, cabeceava. Era o pacote completo. Quando o Raí estava em campo o torcedor tricolor ficava mais tranqüilo. Era uma moleza ser são-paulino naqueles dias. A gente assistia aos jogos no Morumbi e tinha a certeza da vitória. Além disso, o Raí adorava jogar contra o Corinthians. Senhor Tempo Bom que não volta nunca mais, como diria o rimador Thayde. Fora das quatro linhas mostrou ser um craque ainda maior. Preocupado com os problemas desse país participa ativamente de projetos sociais e educacionais. Um gol de letra na apática e alienada classe boleira brasilis.
3 comentários:
Concordo com todos, menos Luis Fabiano. Apesar dos números......
Mesmo eu sendo corintiano, tenho pelo menos uns três ou quatro jogadores dessa lista que eu também admirava. Inclusive o Pita, que serviu de inspiração para meu maior ídolo: Neto.
Entendo. Mas eu precisava colocar alguém dos tempos atuais pra ninguém falar que eu sou jurássico.
Excelentes escolhas Geléia. Só feras mesmo. Com este time aí... nem o Barcelona. Mas e o Chulapa? Deixou-o de fora da lista?
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