
A melhor defesa é o ataque. Essa afirmação está aos poucos sendo modificada pela equipe do Palmeiras, onde os resultados e números falam por si só. A equipe em 2011 conta com um retrospecto no mínimo curioso e, porque não, espetacular. São 21 jogos até aqui, com apenas 8 gols sofridos, o que dá uma média de 0,38 gols por jogo. Realmente uma defesa difícil de ser superada.
O que já era considerada no Brasil, como a menos vazada, também é colocada agora, mundialmente falando, como a melhor defesa do planeta. Exagero? Pode ser... Mas o Palmeiras estava em uma condição tão menos favorável há alguns meses, que hoje, qualquer coisa é motivo para comemorações, inclusive a condição de tomar poucos gols.
A zaga, composta por Cicinho (lateral direita), Rivaldo ou Gabriel Silva (lateral esquerda), Danilo e Thiago Heleno, aliás, esse último extremamente criticado no Corinthians, tem sido uma verdadeira muralha para os adversários, mesmo para os badalados atacantes santistas, considerados por muitos, os melhores do Brasil.
A verdade é que Felipão, queiram ou não, conseguiu impor sua “filosofia” de jogo. Muitas vezes “retranqueiro”, fortaleceu sua defesa e parte para o ataque em poucas oportunidades, sem a necessidade de correr maiores riscos. Como alguns costumam dizer: “Vai só de boa”.
Se isso irá manter a equipe esmeraldina na liderança ou se trará o título paulista, ninguém sabe. Mas a expectativa é por dias melhores e por conquistas em um futuro breve. Aparentemente, há um compromisso entre os jogadores pelas vitórias, e apesar de desentendimentos, como o de Valdívia e Luan, o grupo parece focado em um só objetivo, trazer o caneco para os lados do Palestra Itália.
2 comentários:
Os palmeirenses tem mesmo que comemorar, embora seja uma proposta de jogo que não me agrada. Mas o Felipão sabe o que faz, melhor vencer pelo placar mínimo do que correr riscos, e levantar o caneco no final.
Partindo do princípio que vencer por 1X0 ou 5X0, os três pontos serão os mesmos, e como o time tem poucos jogadores capazes de brilhar ofensivamente, o caminho é esse mesmo. Espero que o Felipão tire o time do jejum de decisões.
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