Desde domingo à noite, tenho lido, assistido e escutado diversos veículos de imprensa sobre o que considero a nova teoria da conspiração do futebol brasileiro. Parece até que a cobertura jornalística das eleições presidenciais invadiu o terreno esportivo determinando a abordagem dos fatos pelos seus profissionais. O São Paulo teria entregado o jogo ao Fluminense como retaliação a uma atitude idêntica do rival no ano anterior, que acabou com as suas chances de obter o quarto título consecutivo. A imprensa brasileira, ao que tudo indica, abraçou essa idéia de corpo e alma, da mesma forma que abraçou a idéia da quebra do sigilo fiscal e agressão ao candidato da oposição, na época das eleições.
No futebol brasileiro, historicamente, o resultado das quatro linhas pouco importa, sempre há alguma razão obscura por trás de uma derrota. Se a seleção perde uma Copa do Mundo significa que algum acordo ou negócio escuso foi selado nos bastidores. O adversário nunca ganha, nós sim perdemos ou entregamos os jogos de bandeja, como se a venda do resultado curasse o nosso orgulho ferido. A derrota esportiva não. Afinal, somos os melhores do mundo, não é mesmo?
Não é possível que toda a reta final de campeonato seja conturbada por denúncias infundadas de favorecimento de arbitragem, entregadas de jogo e malas brancas. Esse campeonato ainda carece de credibilidade junto ao torcedor. Somente um produto (campeonato) confiável atrai investidores. Por essa razão a postura da imprensa mineira na semana passada, ao levantar suspeitas sobre a arbitragem do jogo Corinthians x Cruzeiro, é tão descabida e cruel quanto a atitude da grande imprensa paulista desta segunda-feira, contra a suposta entregada do São Paulo. Nesse momento ninguém quer discutir os pontos perdidos pelo Corinthians e pelo Cruzeiro ao longo do campeonato e a evidente defasagem técnica de alguns adversários. Os gols perdidos, a derrotas e empates em casa parecem ser irrelevantes nesse momento. Os únicos responsáveis pelo sucesso ou insucesso dos times são os árbitros e os outros times que nada tem a ver com a disputa do título.
Eu assisti ao jogo do São Paulo contra o Fluminense e confesso que não percebi nenhuma entregada. Correção: o time do São Paulo estava entregue à superioridade técnica e tática do adversário. Uma lavada. O jogo terminou 4x1, mas, bem que poderia ter terminado 6x1 ou 7x1. A equipe do Muricy dominou todos os setores do campo e as expulsões facilitaram a vida do Fluminense, mas, não foram decisivas para o resultado final. Como são paulino não tenho dúvidas de dizer que essa foi a derrota mais acachapante da temporada. E humilhante, também. Não comungo com aqueles ditos torcedores que vibraram a cada gol dos cariocas. Torcer contra o Corinthians é uma coisa, torcer contra seu próprio time é um “fogo amigo” incompreensível. A nossa história vitoriosa exigiria postura diferente dos torcedores. Não sou o dono da verdade, mas, no domingo, a minha torcida estava com o Vitória da Bahia.
No futebol brasileiro, historicamente, o resultado das quatro linhas pouco importa, sempre há alguma razão obscura por trás de uma derrota. Se a seleção perde uma Copa do Mundo significa que algum acordo ou negócio escuso foi selado nos bastidores. O adversário nunca ganha, nós sim perdemos ou entregamos os jogos de bandeja, como se a venda do resultado curasse o nosso orgulho ferido. A derrota esportiva não. Afinal, somos os melhores do mundo, não é mesmo?
Não é possível que toda a reta final de campeonato seja conturbada por denúncias infundadas de favorecimento de arbitragem, entregadas de jogo e malas brancas. Esse campeonato ainda carece de credibilidade junto ao torcedor. Somente um produto (campeonato) confiável atrai investidores. Por essa razão a postura da imprensa mineira na semana passada, ao levantar suspeitas sobre a arbitragem do jogo Corinthians x Cruzeiro, é tão descabida e cruel quanto a atitude da grande imprensa paulista desta segunda-feira, contra a suposta entregada do São Paulo. Nesse momento ninguém quer discutir os pontos perdidos pelo Corinthians e pelo Cruzeiro ao longo do campeonato e a evidente defasagem técnica de alguns adversários. Os gols perdidos, a derrotas e empates em casa parecem ser irrelevantes nesse momento. Os únicos responsáveis pelo sucesso ou insucesso dos times são os árbitros e os outros times que nada tem a ver com a disputa do título.
Eu assisti ao jogo do São Paulo contra o Fluminense e confesso que não percebi nenhuma entregada. Correção: o time do São Paulo estava entregue à superioridade técnica e tática do adversário. Uma lavada. O jogo terminou 4x1, mas, bem que poderia ter terminado 6x1 ou 7x1. A equipe do Muricy dominou todos os setores do campo e as expulsões facilitaram a vida do Fluminense, mas, não foram decisivas para o resultado final. Como são paulino não tenho dúvidas de dizer que essa foi a derrota mais acachapante da temporada. E humilhante, também. Não comungo com aqueles ditos torcedores que vibraram a cada gol dos cariocas. Torcer contra o Corinthians é uma coisa, torcer contra seu próprio time é um “fogo amigo” incompreensível. A nossa história vitoriosa exigiria postura diferente dos torcedores. Não sou o dono da verdade, mas, no domingo, a minha torcida estava com o Vitória da Bahia.
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