
Olá leitores!
Muito mais que uma vitória do ótimo piloto Sebastian Vettel, o mais jovem campeão da história da F-1, foi uma vitória da ética sobre a malandragem (no mau sentido). Aqueles 7 pontos a mais que Alonso marcou na Alemanha quando a equipe mandou Massa dar a passagem não foram suficientes para fazer do espanhol um tricampeão. Vettel foi campeão merecidamente. Foi o piloto que fez o maior número de poles, foi arrojado em situações nas quais outros pilotos seriam cuidadosos. Também devemos dar os parabéns à Red Bull. Tiveram diversas chances de aplicar o “jogo de equipe”, e não o fizeram. Apenas a título de curiosidade, se na semana passada em Interlagos eles tivessem pedido para o Vettel da passagem para o Webber, o campeão hoje teria sido o espanhol, já que o australiano fez uma classificação mediana e uma corrida péssima. Parabéns, Red Bull, por mostrar que se pode ganhar um título de maneira limpa e honesta. Não acredito que isso tenha qualquer influência na direção da Scuderia Ferrari, atolada que é em sua própria soberba, mas de qualquer maneira é um alento para o fã do esporte.
Para comprovar minha afirmação sobre a soberba, após a bandeirada o Alonso, El Llorón de las Astúrias, foi reclamar com o Petrov – que fez uma corrida ótima, talvez sua melhor atuação esse ano – por não ter facilitado a ultrapassagem dele. Ué, desde quando você tem de dar a passagem para outro piloto quando não se está levando uma volta de desvantagem, e sim disputando a posição?????? Se a equipe errou na estratégia dele (mais um erro do “glorioso” Domenicali), que vá desabafar com aqueles que o chamaram muito cedo para a troca de pneus, não com o outro piloto que está lá fazendo o seu trabalho. Mané. Ao final da corrida, enquanto os outros pilotos davam os parabéns ao Vettel, o “grande” Alonso nem o foi cumprimentar, mostrando que é um mau perdedor.
Os brasileiros? O miojinho (a.k.a Massa) ficou em 10º, Rubinho com uma corrida muito apagada em 12º, e lá no fundão Di Grassi e Senna fizeram o que suas carroças permitiram, ou seja, terminaram a corrida 2 voltas atrás do líder. Para o ano que vem o Massa continua na Ferrari (eles não são loucos de colocar um piloto realmente de ponta como o Kubica como companheiro do Alonso), o Rubinho deve continuar na Williams (o Pastor Maldonado leva 15 milhões de euros para a equipe, mas não tem como desenvolver o carro durante a temporada), o Senna está negociando com a Lotus (a melhor das estreantes, que deve ter um pacote técnico interessante para o ano que vem) e o Di Grassi está na espera. A equipe Virgin – que tem 1 ano – foi vendida para o fabricante de esportivos russo Marussia, firma que tem 2 anos. Dinheiro não deve ser mais problema, mas existem alguns pilotos russos aguardando chance na F-1, então vamos ver o que vai dar.
Agradeço vossa leitura, agradeço ao convite para escrever a coluna Pé no Fundo, espero que tenham gostado. Até a próxima!
Alexandre Bianchini
Foto: Portal Terra
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