sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nos embalos da Vila à noite.

Esta semana o recém-contratado Émerson foi visto numa conhecida boate de Santos. O assunto da semana pelos lados da Vila Belmiro, com Luxemburgo dando uma entrevista exclusivamente sobre este assunto na defesa jogador.

Numa parte eu concordo, em que a vida particular diz respeito a cada um, estando até na nossa Constituição. "É lamentável, porque as pessoas aqui no Brasil exageram. É triste voltar para o meu país e ter de passar por essas situações. Fiquei 12 anos na Europa, em vários clubes, trabalhando com técnicos diferentes, e nunca duvidaram do meu profissionalismo, do meu caráter, do modo como me comporto "– lamentou Émerson.

O exagero que Émerson deve ter se referido foi o fato de pessoas tê-lo visto sair carregado da boate, no qual ele diz não ser verdade. O assunto envolvendo baladas e jogadores é antigo, mas continua a ser polêmico e sempre se reacende. O jogador prejudica o time quando vai pra balada? Penso que em alguns casos o atleta deveria se preservar fisicamente, como em véspera de um jogo importante (o que não foi o caso), como também para evitar boatos numa cidade como Santos em que todos se esbarram, o que foi o caso.

Émerson já foi "absolvido" por Luxemburgo: "Aqui não é convento, baralho!" disse o treinador na entrevista. Concordo com o técnico, mas em certas épocas, locais e ocasiões, o melhor a fazer é ficar quietinho em casa.

2 comentários:

Sérgio Oliveira disse...

Estava escrevendo um texto sobre isso, mas já que o Mário chegou primeiro, que fique valendo. Realmente acho um exagero o tanto que os jornalistas se metem na vida particular dos jogadores, mas entendo também que alguns jogadores exageram; e dão argumentos para esses mesmos jornalistas em suas matérias. A discussão fica em aberto...

Anônimo disse...

Na minha opinião o jogador deve sim se preservar. É uma carreira curta e quando se está dentro dela, deve-se pensar em dar o máximo de sí. A maioria para de jogar aos 35 anos, ou seja, têm mais metade da vida para ir à baladas. Aí... Depois que param, falam assim: "É! Se eu tivesse mais cabeça quando jogava, poderia ter me dado melhor..."